GREVE GERAL: Mobilizações dos trabalhadores e ações arbitrárias da PM contra sindicatos

Reproduzimos nota do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de BH e Região – MARRETA sobre as ações da Greve Geral em BH e outras localidades de MG

Belo Horizonte – Em uma ação arbitrária e truculenta, atacando o direito de livre organização e manifestação, a PM de Minas Gerais, apreendeu os documentos (Alvará de permissão de uso) do carro de som do Marreta (Sindicato dos Trabalhadores da Construção de BH e Região) por volta das 7:30 da manhã na Avenida Antônio Carlos, próximo a Estação Pampulha do MOVE.

Os PMs conduziram um diretor do Marreta e apreenderam o carro de som.
O MARRETA participa da mobilização nacional pela Greve Geral, somando-se aos protestos que ocorrem em todo o país.

Os policiais reviraram o carro de som em busca de alguma coisa que incriminasse os manifestantes, insinuando que o carro de som teria alguma relação com o protesto de estudantes em luta em defesa da educação e contra as “reformas” que – em frente da UFMG (que fica próxima a estação – bloquearam a Avenida Antônio Carlos com barricadas em chamas .

Os ativistas do Marreta e trabalhadores mobilizados na estação prosseguiram com os piquetes e caminham para se unirem a mais manifestantes no bairro São Cristóvão.
 
 São João Del Rei – Manifestantes mobilizados por sindicatos de trabalhadores da União Sindical de São João Del Rei, Juiz de Fora e região tiveram o ônibus vasculhado pela PM. Dirigentes e ativistas sindicais foram revistados.
Em Congonhas – MG, houve o bloqueio da BR 040, com pneus em chamas.

As manifestações continuam ocorrendo em BH e região, além dessas ações na região da Pampulha, houve barricadas em chamas no Anel Rodoviário na altura do Bairro Betânia e os manifestantes se preparam para seguirem até a concentração na Praça Afonso Arinos região central da capital mineira.O MARRETA convocou toda a categoria para, no dia de hoje, PARAR TODAS AS OBRAS e convocar os trabalhadores para a Greve Geral de Resistência Nacional por tempo indeterminado contra as “reformas” e medidas antipovo do governo, em defesa da liberdade de manifestação e de organização.

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