Bolsonaro e generais taxam os desempregados e liberam o uso da violência contra o povo

Bolsonaro-com-arma-em-Israel (Reprodução Jair Bolsonaro/Instagram)

Com a medida demagógica da MP 905 o reacionário governo de generais Jair Bolsonaro e o Chicago-boy Paulo Guedes falam em “pacote de estímulo ao emprego”, taxando em 7,5% no Seguro-desemprego, ou seja, o trabalhador que ao ser demitido, agora terá que descontar 7,5% de cada cota do seguro-desemprego.

Na verdade Bolsonaro e generais, com o Chicago-boy querem que o desempregado, ainda pague a conta. Mesmo assim não garantirá retorno ao mercado de trabalho. “Buscam” com a MP 905 criar 1,8 milhões de empregos em três anos (pelo menos é o que prometem). Com a “reforma trabalhista” em 2017, prometeram ciar 6,8 milhões de emprego e o que vemos? Desemprego, ameaças aos trabalhadores, cortes de direitos e etc.

Imagem retirada da internet

Segundo cálculos da equipe econômica, essa taxação no seguro-desemprego, vai arrecadar R$ 12 bilhões em cinco anos, que serão usados para suprir o prejuízo que a carteira Verde Amarelo causará nos cofres públicos. Enquanto isso, o governo vai acabar com os impostos nas folhas de pagamento, aliviar o patrão e taxar o desempregado. Alegando que é para gerar mais “empregos” aos jovens de 18 a 29 anos e para completar o ataque, as empresas não serão mais obrigadas a recolher tributos para o Sistema S (que é utilizado em cursos de aperfeiçoamento de mão-de-obra) no SESI, SENAI, SESC, SENAC, SENAR e etc.

Empalmado pelos generais do Alto Comando das Forças Armadas – ACFA, sabe que essas medidas causarão revoltas, por isso, faz ajustes nas leis, com o decreto que enviou ao Congresso “excludente de ilicitude” busca legitimar a violência contra o povo e é nesse contesto, que ampliou o artigo 144 da Constituição. Para resguardar os agentes repressores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e até mesmo ao Corpo de Bombeiro Militar em caso de morte em “combate”, de pessoas, mesmo que essas sejam inocentes, como ocorre cotidianamente no Rio de Janeiro e nas principais periferias do país.

Nesse momento de luta acirrada do povo, em que há levantes por toda parte do mundo, contra os cortes de direitos levados a cabo por governos subservientes ao imperialismo, principalmente ianque, que explora com maior voracidade, para tentar salvar o imperialismo, aprofundamento ainda mais a crise do capitalismo burocrático, que se desenvolve em suas colônias e semicolônias, não deixando com que elas se libertem economicamente. Bolsonaro e generais defendem de unhas e dentes os interesses ianques, não é atoa que já liberaram a Base de Alcântara no Maranhão e agora potencializar o “auto de resistência” criado em outubro de 1969, que nada mais é que uma licença para matar, sob a alegação de “legítima defesa” a favor de policiais em “confrontos”. Os reacionários defendem o dito: “atirar primeiro e perguntar depois” ou então “bandido bom é bandido morto”.

Com o “excludente de ilicitude”, querem dar mais um passo na aplicação do golpe militar contrarrevolucionário de ação preventiva, frente a um inevitável levante das massas, que não ficarão passivas à implantação dessas medidas antioperárias e antipovo. Hoje em seu pronunciamento, falou em “GLO – Garantia da Lei e da Ordem” no campo, onde sem o GLO, já há uma verdadeira carnificina contra os camponeses em luta pela terra. Bolsonaro quer instituir a anistia aos assassinos de camponeses, indígenas e quilombolas.

Nesse sentido, cabe ao povo (homens e mulheres): operários, professores, estudantes, funcionalismo, camponeses, indígenas e quilombolas, tomarem a história em suas mãos e organizar uma Greve Geral de Resistência Nacional, pela revogação de todas as medidas antioperária, obscurantista, latifundista e vende-pátria, sob o discurso de estarem “concertando o país”, esses apátridas, mantém o nosso Brasil como mero exportador de matérias-primas, seguindo como colônia e semicolônia do imperialismo, principalmente ianque. Temos que dar um importante passo na construção de uma nova e verdadeira democracia e para isso, temos que lutar sem descanso, contra todos os reacionários.

Construir a Greve Geral de Resistência Nacional:
Pela revogação da “reforma trabalhista”!;
Pela revogação da “reforma da previdência”!;
Pela revogação da PEC dos “gastos”!;
Pelo direito de greve, mobilização e organização!;
Pelo fim do latifúndio! Terra para quem nela vive e trabalha!;
Pela defesa da educação pública, gratuita e de qualidade!

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