“Chicago-boy” fala em cortar vale-transporte, vale-alimentação e “justiça” do trabalho:

Paulo Guedes, filhote do imperialismo ianque, formou-se na Universidade de Chicago, com um grupo de “economistas” conhecidos como Chicago-boys (garotos de Chicago), adestrados para desempenharem um papel subserviente ao imperialismo ianque e dar legitimidade ao plano de dominação das semicolônias e colônias, como tem ocorrido na América do Sul, com as políticas antioperárias e antipovo implementadas para facilitar a obtenção de lucros, mesmo sob crise.

Esse grupo de bonecos ventríloquos faz de tudo para colocar em prática a política econômica do FMI e do Banco Mundial, para tentar conter as crises cíclicas e explorar ao máximo as colônias e semicolônias, aprofundando a crise de decomposição do capitalismo burocrático, por ser um capital completamente dependente do imperialismo e completamente atado ao velho Estado burguês, latifundista e burocrático.

Com sua posição de extrema-direita contando com o apoio do grande grupo financeiro, o Chicago-boy Guedes, valendo-se do apoio de empresários do tipo de Luciano Hang americanófilo de carteirinha, que criou a Havan (loja varejista), cuja faixada de suas lojas, são decoradas com replicas da Casa Branca e da Estátua da Liberdade. Fortalecido pelos “Fake News” (Notícias falsas).

 Valendo-se do desgaste do oportunismo, que se esfacelou nos últimos anos, após o desmascaramento do mesmo e a desilusão do povo nessa via de conciliação parlamentar, Guedes não só comete os mais duros ataques aos direitos dos trabalhadores, como também quer revogar a escravidão e ainda a lei da mordaça.

Para o “Chicago-boy” é preciso endurecer mais ainda e aumentar os cortes de direitos duramente conquistados pelos trabalhadores. Esse grupo que desde que se aboletou na gerencia desse velho Estado burguês-latifundiário e burocrático, tem cortado direitos e agora propõe o fim da “Justiça” do trabalho, do Vale-transporte e do Vale-Alimentação.

 “Os benefícios agregados aos contratos de trabalho por força de acordos sindicais, como vale-transporte e vale-refeição podem deixar de existir”.  Ministro da Economia Paulo Guedes

Busca fazer isso, sem exigir uma nova “reforma da CLT”, colocará em vigor essa nefasta política através da “Carteira Verde e Amarela”, com ela, iniciará esse regime como “opção” aos jovens, pondo fim aos direitos garantidos na CLT e na constituição, como 13º e férias. Tenta justificar essas medidas antioperária com demagogia e ameaças, alegando: “o povo deve escolher entre ter mais emprego e menos direitos” e que tais medidas abrirão 1,8 milhão de vagas – o mesmo discurso de Temer e Meirelles com a “reforma trabalhista” de que geraria 6 milhões de novos empregos.

Para manter o povo na precarização do trabalho e na escravidão, o “Chicago-boy”  fala em acabar com a “justiça” do trabalho: “Contenciosos entre empregados e empregadores devem ser resolvidos na Justiça Comum. Com tempo, a Justiça do Trabalho perderia a razão de existir.”

A Liga Operária tem buscado debater com os trabalhadores e as organizações classistas e combativas a necessidade de organizar uma Greve Geral de Resistência Nacional, deixando claro de que devemos romper qualquer tipo de ilusão com essa velha política, de oportunistas e reacionários que aceitam passivamente a camisa-de-força do velho Estado. Bolsonaro e generais ameaçam o povo com GLO – Garantia da Lei e da Ordem, na vã tentativa de conter a justa luta dos camponeses, indígenas e quilombolas pela terra. Sob as botinas do imperialismo ianque o lambe-botas Paulo Guedes falou em AI-5, tentando justificar as ameaças dos Bolsonaros.

A extrema-direita quer a todo custo dar o golpe fechar o Congresso, o STF, as entidades classistas e a imprensa da oposição e com isso concluir o golpe militar contrarrevolucionário, como ação preventiva, frente ao inevitável levante das massas, a direita hegemônica do ACFA – Alto Comando das Forças Armadas reacionárias, também, só que de forma gradual, ir institucionalizando o golpe. Mesmo que não declarada, há uma verdadeira guerra reacionária se desenvolvendo no país, nesse sentido, é tarefa de todos os democratas, classistas e combativos, se prepararem para transformar essa guerra reacionária em guerra revolucionária, justa e necessária, para criar uma nova e verdadeira democracia, para isso, temos que revogar todas as “reformas” antioperária, antipovo e vende-pátria, desenvolvidas nos laboratórios do Pentágono do imperialismo ianque.

 

Liga Operária

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