São Paulo: Combatividade e Resistência marcam votação da famigerada Reforma da Previdência

A Liga Operária saúda os bravos combatentes do funcionalismo paulista, que resistiram como pôde contra a aprovação da PEC 18/2019, na terça-feira dia 03 de março de 2020, mesmo assim, os venais deputados estaduais de São Paulo aprovaram  em segundo turno (59 votos a favor e 32 votos contra) a PEC que estabelece a “reforma previdenciária” no estado apresentada pelo governador João Dória – PSDB.  Houve bastante combatividade nos atos de resistência organizados por diversas categorias do funcionalismo público, para tentar impedir que Dória lograsse êxito em impor o aumento da contribuição dos servidores de 11% para 14% e a mudança na idade mínima de aposentadoria: 62 anos para mulheres e 65 para homens. Os policiais militares não entraram na reforma.

Os servidores públicos, realizaram um combativo protesto em frente da Assembleia Legislativa de São Paulo na manhã do dia 03, que contou com uma multidão que tomou todo o Palácio Nove de Julho, tentando impedir a aprovação da PEC 18/2019, porém a horda de fascistas estava decidida em aprova-la e para garantir sua aprovação, estumaram seus cães contra a massa de servidores. A Tropa de Choque atacou os trabalhadores com extrema covardia. com cassetetes, spray de pimenta, balas de borracha e gás lacrimogêneo, ferindo vários manifestantes.

Os servidores paulistas sentiram na pele todo o rigor dessa falsa “democracia”, cuja “esquerda” eleitoreira insiste em crer que pode vencer os algozes do povo sob as velhas leis criadas e a serviço da grande burguesia e do latifundiário, serviçais do imperialismo, principalmente ianque, que impõe a ferro e fogo a sua cartilha, que mantem cativas suas colônias e semicolônias.

É tarefa de todos os democratas, revolucionários e lutadores do povo aumentar a resistência, unir a classe e deflagrar uma vigorosa Greve Geral de Resistência Nacional, pela revogação de todas as leis antioperárias, obscurantistas e vende-pátria. A Greve Geral de Resistência Nacional é uma forma de derrotar essa política econômica medida por medida e dar um passo importante na construção de uma nova e verdadeira democracia e pôr abaixo esse sistema de exploração e opressão, que se afunda no pântano do capitalismo burocrático, que para se manter, aumenta ainda mais os cortes de direitos dos trabalhadores e do povo em todas as formas. Para isso, colocou em curso o sinistro golpe contrarrevolucionário de ação preventiva, frente ao inevitável levante das massas.

O governador Dória, além de contar com o aparato repressivo do velho Estado, contou com a conivência e a traição vergonhosa dos parlamentares, serviçais dos grandes burgueses e latifundiários e também dessa “esquerda” eleitoreira que ilude o povo a participar desse podre parlamento. Por outro lado, a massa do funcionalismo deu mostra de que há muita lenha para queimar nessa luta, demonstrando a sua disposição em lutar e fermenta ainda mais o ódio de classe, que unificando a ação colocará de pé uma verdadeira exército de massas em luta que retomará parte por parte tudo que lhe foi roubado.

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