COVID-19 escancara a hipocrisia e a falta de  compromisso com o povo desse governo de generais

Baseando em fatos recorrentes desse governo de generais lambe-botas do imperialismo e a sua insana perseguição aos que possuem uma capacidade de pensar, se expressar e principalmente fundamentar as suas opiniões, a Liga Operária vem a público mostrar alguns aspectos desse serviçal dos ianques. Bolsonaro e generais tentam se esquivar das responsabilidades, descarregando um caminhão de besteira e ainda aproveitando-se da sua “caça aos comunistas”.

Bolsonaro minimiza crise do COVID-19 mesmo com 23 membros de sua equipe contaminado com o vírus

Desde que foi noticiado o surto do Covid-19 que teve seu 1º caso registrado na China em 31 de dezembro de 2019, governos de vários países, passaram a debater e ver como conter o surto, enquanto isso o ogro boçal, que tem atacado a ciência e a tecnologia com “Fake News” através do suporte de seus filhos e grupos de extrema-direita, que seguem a santa cruzada contra uma suposta ação “comunista”. O governo brasileiro, através de medidas antioperárias e antipovo, tem atacado os direitos dos trabalhadores e destruído o sistema público de saúde, cortando recursos destinados a aparelhar os postos e hospitais, bem como os investimentos em pesquisas científicas, aprofundando a precarização do SUS.

O Covide-19 foi registrado no país já em   28 de janeiro de 2020, confirmado pelo Ministério da Saúde três casos suspeitos de coronavírus, localizados em Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. Em 5 de fevereiro de 2020, foi aprovado no Senado um projeto que previa regras para quarentena para que os brasileiros que se encontravam na cidade Wuhan na China voltassem e mesmo com todos esses alertas da periculosidade desse vírus, o governo Bolsonaro e generais não tomaram medidas restritivas, permitiram o Carnaval e com isso, contribuiu ao surto, negligenciando os fatos foram em comitiva em (7/3) aos Estados Unidos, mesmo sob suspeita de estar contaminado, rompeu o isolamento e participou de ato público contra o STF e o Parlamento, pegando nas mãos dos manifestantes, tirando selfs e etc., e ao ser questionado, disse que não cometeu crime algum, além de minimizar o perigo (hoje 23 membros de sua comitiva já tiveram confirmadas a contaminação por COVID-19) 

O Governo não só cometeu todos esses crimes, como segue cometendo, permitindo que o seu filho e seus cupinchas sigam descarregando caminhões de besteiras anticientífica e causando verdadeiros crimes contra o combate ao Coronavírus. Bolsonaro e autoridades desse velho Estado Brasileiro continua negligenciando e minimizando o combate ao vírus e tentando colocar a carga nos trabalhadores.

Não é atoa que no dia 22 de março, publicou a MP297/2020 e nela destilou todo o seu “féu” antioperário tirando a necessidade da participação dos Sindicatos nas negociações com a patronal, autorizou a demissão em massa e suspensão dos contratos de trabalho por 120 dias, mais uma vez, seguindo na contramão das necessidades do povo. Após uma avalanche de críticas  voltou atrás e tentou tirar o corpo fora, falando que foi um erro de interpretação e logo culpou mem

bros de sua equipe.  Em sua aparição no monopólio de imprensa, mesmo tendo aumentado os índices de mortes para 46 brasileiros e 2.201 casos confirmados de Covid-19, mais uma vez, minimizou, dizendo que “é apenas uma gripizinha”*. Bolsonaro zomba do povo e dos especialista, que afirma que: “até sexta-feira, o número de casos confirmados no país pode chegar a 7 mil”. Vejam gráfico:

Diante de tudo isso, precisamos revogar todas as medidas antioperárias, vende-pátria e de submissão criada por esse e outros governos. Revogar de imediato a PEC-95 (PEC do gasto) para com isso ter maior investimento no setor da saúde. Exigir a imediata suspensão do pagamento da dívida externa e reverter o dinheiro para socorrer o sistema de saúde e proporcionar condições ao povo mais pobre e necessitado.

Cabe aos Sindicatos, debaterem com a Patronal aditivos que garanta os direitos dos trabalhadores e repudiarem a MP297/2020 e formarem Comitês de Defesa e Combate ao Covid-19. Para isso, é tarefa dos democratas e classistas prepararem Plenárias Sindicais, que conte com voluntários dispostos ao combate não só ao vírus, mas também a essa política de desinformação, disseminada por esse governo de generais, que em sua insana perseguição aos lutadores do povo na “caça aos comunistas”, chega

Fonte: R7

a adjetivar todos os seus opositores de “comunistas”, como o fez com Wetzel do RJ e Dória de SP, que tomaram medidas mais drásticas para o combate ao vírus, mesmo esses serem governos literalmente de direita.

A pugna entre as frações da direita hegemônica representada pelo Alto Comando das Forças Armadas – ACFA e a extrema-direita de Bolsonaro já fica cada vez mais visível, isso não podemos perder de vista, mesmo com esse surto de coronavírus, pois está em curso o golpe contrarrevolucionário de ação preventiva, frente ao inevitável levante das massas e com todas essas contradições que se agudizam, temos que ter mais claro o risco de sua conclusão, já que tanto a direita hegemônica do ACFA (Mourão), quanto a extrema-direita (paramilitares e reacionários), tendo Bolsonaro como figura de proa se divergem no varejo, mas se unem no atacado e temem um levante das massas, que ao verem a falta de assistência médica, alimentos, empregos e etc., podem se levantarem. Por isso, reafirmamos: “Nem Bolsonaro, nem Mourão, Nem Congresso de Corruptos e Nem Forças Armadas Reacionárias! Greve Geral!” dizia a faixa da Liga Operária e movimentos sérios e vacinados contra o oportunismo eleitoreiro em vários cantos do Brasil e segue sendo.

 

*O grupo de Bolsonaro aposta no caos e utiliza-se dos acontecimentos que agravam a desmoralização das carcomidas instituições para agitar sua base nas tropas e na opinião pública reacionária, visando pressionar um setor do ACFA a tomar parte em seu plano ante o crescimento de sua influência nas tropas. Bolsonaro é um obstinado em que somente seu projeto “salvará o país do comunismo”. Por sua vez, o ACFA busca desgastar a imagem de Bolsonaro ante sua base fascista civil e nas tropas, acumular forças e removê-lo do seu posto quando perceberem que não haverá fortes reações, especialmente da baixa oficialidade e praças. (Crise militar é escancarada: General consultou STF sobre intervenção militar, AND 226, agosto de 2019)

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