Mais uma vez na prática é mostrado a quem o velho Estado burocrático-latifundiário brasileiro serve. Fato é que uma liminar emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assinada pela ministra Carmen Lúcia na tarde de 21 de outubro determinou a suspensão do despejo de milhares de camponeses da Área Tiago Campin dos Santos, localizada em Nova Mutum-Paraná em Rondônia, determinando a imediata retirada das tropas policiais do local, porém a sanha dos carniceiros de Rondônia e dos marionetes do genocida governo militar de Bolsonaro, seguem descumprindo a ordem do STF.
Por isso a Liga Operária conclama todos os combatentes democratas, classistas e combativos a seguirem no apoio a essa justa luta dos camponeses pobres de Rondônia e de todo país, pois a luta do Tiago dos Santos e Ademar Ferreira expressam a luta mais justa contra a dominação do nosso país, atinge o coração desse velho Estado burocrático-latifundiário, que é o alicerce dessa podre estrutura de sustentação do capitalismo burocrático, que mantem o país como reles exportador de matéria prima, com a total submissão ao imperialismo, principalmente ianque.
Como muito bem aponta a Nota da LCP, divulgada no site Resistência Camponesa. Intitulada, ”Viva a resistência dos camponeses das áreas Tiago dos Santos e Ademar Ferreira!”, que esclarece bem o que está ocorrendo e que o monopólio de imprensa não mostra. A Nota da LCP termina com: “Essas terras são nossas, passe o que passar, custe o que custar! Queremos nossas terras por direito! Aqui queremos apenas um pedaço de terra para viver, trabalhar e tirar o sustento de nossas famílias com dignidade. Queremos viver em paz, mas se nos oferecerem guerra, terão guerra! Se a ferro e fogo nos despejar das nossas terras, voltaremos amanhã de novo, tendo aprendido como enfrentá-los, pois a lei do povo, confirmada pela história em todo o mundo, é lutar e fracassar, voltar a lutar e fracassar de novo, tornar a lutar até obter a vitória completa e definitiva contra seus carrascos, exploradores e opressores! Quanto mais tempo demorar nossa vitória, mais alto será o preço que estes bandidos latifundiários ladrões de terras da União pagarão! Quem viver, verá!”
E é tarefa dos democratas, classistas e revolucionários de nosso país e do mundo apoiar de forma decisiva a justa luta dos camponeses pobres, que desfraldam a consigna: “Morte ao latifúndio!” e “Viva a Revolução agrária!”
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