O velho Estado burocrático-latifundiário brasileiro, denunciado em todo mundo por violações de direitos, mais uma vez segue a sua sina, para atender aos interesses dos latifundiários, alicerce desse podre capitalismo burocrático, serviçal do imperialismo, principalmente ianque, que se encontra em ruínas, com a crise geral do imperialismo e tenta de todas as formas, frear a justa luta pela terra em Rondônia e para isso, criminaliza e persegue os que se opõem ao jugo dos exploradores.
A polícia militar de Rondônia, o governador Marcos Rocha e seu Secretário de Segurança Pública, José Hélio Cysneiros Pachá, conhecidos perseguidores de camponeses, com o aval do genocida capitão-do-mato Jair Bolsonaro, que enviou a Força Nacional, para auxiliar os grupos de guaxebas (pistoleiros a serviço de latifundiários), para tentar remover de forma ilegal as famílias de camponeses dos acampamentos Tiago Capim dos Santos e Ademar Ferreira, onde as famílias resistiram bravamente e retornaram à área, mostrando força e determinação. Após essa demonstração de força e organização, iniciaram a caçada seletiva, seguindo a macabra sina de execução, que ocorre há décadas no estado, sob a conivência do velho Estado, mas que precisamente nessa área, toma vulto após a execução dos camponeses Amarildo, Amaral e Kevin, em agosto/2021; os assassinatos de dois camponeses, em setembro/2021; a contaminação da água dos camponeses durante a operação de “reintegração de posse”; e a destruição das casas, pertences e produção de inúmeros camponeses em Rondônia, culminando na execução dos camponeses Gedeon e Rafael em outubro/2021. Tais ações ilegais a serviço do latifundiário ladrão de terras conhecido como “Galo Velho”.
No dia 17 de novembro, PM-RO, comandada pelo fascista Marcos Rocha, prendeu mais de 30 camponeses do Acampamento Escurão, localizado no Lote 32, da Gleba de Corumbiara, em Pimenta Bueno, Rondônia. Sob a acusação da morte do latifundiário rondoniense chamado Heladio Cândido Senn, o “Nego Zen”. Como não poderia ser de outra forma, essas acusações, visam preparar uma guerra de grandes dimensões, contra as massas camponesas, que estão em luta contra o que há de mais atrasado nesse país.
A covarde perseguição a esses homens, mulheres e crianças, é devido esses, serem remanescentes da heroica resistência da antiga fazenda Santa Elina, (conhecida como “O massacre de Corumbiara” e pertencerem ao Acampamento Manoel Ribeiro. Violação maior, está sendo cometido contra quatro jovens de forma arbitrária – com flagrantes forjados, seguem encarcerados e com direitos violados, como denunciado pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP), cuja organização tem sido criminalizada e perseguida. Agora estão criminalizando a advogada do povo Drª Lenir Correia, que tem tido o destacado papel na defesa dessa justa causa em defesa do direito de terra para quem nela trabalha e conseguido importantes vitórias contra os latifundiários de Rondônia.
Nesse sentido, a Liga Operária, denuncia essa patranha, que tem como pano de fundo, criminalizar e condenar os lutadores do povo e dar sustentação ao golpe militar contrarrevolucionário, na tentativa de frear o inevitável levante das massas, que cada vez se mostram mais preparadas e decididas.
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