Todo apoio a luta dos professores municipais de Teresina!

Repercutimos matéria do Portal o Dia, sobre a greve dos trabalhadores em educação de Teresina/Piauí, que no dia 08 completou 186 dias de paralisação. Ao longo de todo o ano de 2022 trabalhadores em educação de diversas redes municipais, estaduais e federal se levantaram em greve exigindo o piso salarial (reajuste de 33,23%). Assim como diversas outras categorias profissionais, professores e funcionários do ensino vão a luta empurrados pela crise, contra os cortes de direitos e também contra a destruição do ensino público. A Liga Operária e o Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação – MOCLATE – saúda a persistência da luta dos professores de Teresina, e aponta a necessidade da construção de uma vigorosa GREVE GERAL DE RESISTÊNCIA NACIONAL! Aos trabalhadores em educação, apontamos a necessidade de se fazer um trabalho local em cada escola, junto a estudantes e comunidade escolar, avançando na construção de GREVES DE OCUPAÇÃO como o caminho consequente na defesa do ensino público, gratuito e a serviço do povo!


Greve dos professores de Teresina completa 186 dias com nova manifestação

O movimento grevista chega ao sexto mês sem avanço nas negociações entre Prefeitura de Teresina e os trabalhadores, que cobram o pagamento linear do reajuste de 33,24%,

greve da rede municipal de Educação de Teresina já dura seis meses e não há nenhuma expectativa de quando os trabalhadores retornem às salas de aula. No início deste mês de agosto a classe aprovou por unanimidade a continuidade da greve na capital e nesta segunda-feira (08/08), data que o movimento completa 186 dias, a categoria dá início a um novo calendário de manifestação.

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) prepara pelo menos dois atos grevistas para esta semana. Nesta segunda, os profissionais se concentram a partir das 8h em frente ao prédio do Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT). Já na quinta-feira (11/08), os professores realizam manifestação na sede do Palácio da Cidade.

As comemorações dos 170 anos de Teresina, no dia 16 de agosto, também deverá contar com protesto dos professores diante da presença do prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) e do secretário de Educação, Nouga Cardoso. O Sindserm prepara também para o final do mês um ato que reunirá pais de alunos para uma audiência de conciliação virtual com a Justiça.

Novas reinvindicações 

O movimento grevista chega ao sexto mês sem avanço nas negociações entre Prefeitura de Teresina e os trabalhadores, que cobram o pagamento linear do reajuste de 33,24%, ante os 16% encaminhados pelo prefeito Dr. Pessoa e aprovado pela Câmara Municipal de Teresina.

Nesse período, a gestão municipal chegou ameaçar demitir os servidores que não retornassem às salas de aula, determinou o corte do ponto dos grevistas e nega a existência da greve sob a justificativa de que o movimento já foi considerado ilegal por uma decisão judicial.

Agora, os professores ampliaram as pautas de reivindicações. “Nouga Cardoso retirou ILEGALMENTE mais de 6 milhões de reais dos contracheques de Profissionais da Educação que lutam pelo cumprimento da lei federal e o prefeito José Pessoa (Republicanos – 10) determinou que fossem feitas várias ameaças que não têm NENHUM respaldo na legalidade, para aterrorizar profissionais que estão resistindo bravamente”, disse o Sindserm em nota.

Audiência de conciliação

O Juiz João Gabriel Furtado Baptista da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina designou audiência de conciliação entre a Prefeitura de Teresina e representantes dos professores para o próximo dia 22 de agosto. A decisão foi tomada no âmbito da ação que investiga o ato de improbidade administrativa que teria sido cometido por Dr. Pessoa. O Ministério Público pede o afastamento do Prefeito e do Secretário de Educação, Nouga Cardoso, além do ressarcimento de R$ 191 milhões de reais do FUNDEB.

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