Defender o metrô é defender a luta dos metroviários!

A política de privatização no Brasil é uma política de entrega de nossas riquezas naturais e serviços públicos de bandeja. Por isso não podemos em hipótese alguma cair no engodo de que “com a privatização do metrô de BH haverá sua expansão e uma melhoria no serviço para a população”. Os que defendem isso são os parasitas do capital financeiro que, frente a crise de decomposição do imperialismo buscam retardá-la impondo a mais cruel sangria às colônias e semicolônias, com a conivência e cumplicidade das classes dominantes locais.

Na condição de semicolônia do imperialismo, principalmente norte – americano, no Brasil se desenvolve um capitalismo burocrático servil aos interesses dos amos imperialistas, sistema de permanentes crises cada vez mais agudas. A salvação do sistema é a entrega descarada das riquezas naturais, bens públicos e empresas estatais estratégicas, como Petrobras, Eletrobras, Companhias de Saneamento Básico, rodovias, portos, aeroportos e claro, o transporte ferroviário como é o caso da venda do metrô de BH.

É contra esta política de entrega e ameaça de demissões que os metroviários estão em luta há meses, e devem contar com o apoio da população principalmente dos usuários que são os que mais sofrem com o sucateamento sistemático do metrô feito pelos diferentes governos de turno. Não caiam em conversa fiada! Várias empresas estatais já foram entregues ao setor privado, e o que melhorou no serviço prestado? Nada!

Saudamos a decisão dos metroviários pela paralisação total nos dias 04 e 05 de outubro e convocamos todas as categorias e população a apoiar esta justa luta! O metrô é do povo! Que os metroviários se mantenham firmes na greve, não caiam em chantagens da CBTU ou justiça burguesa, essa mesma que barrou o pagamento do piso para professores e enfermeiros, mas aumentou super salários dos ministros do Supremo! Tampouco a população deve cair na hipocrisia do monopólio de imprensa que joga o povo contra povo, fingindo se preocupar com a população quando se calam sobre as condições do transporte público no dia a dia e fazem coro com o sucateamento e privatização.

A Liga Operária há tempos tem agitado que, frente ao entreguismo de nossas riquezas naturais e serviços públicos ao capital financeiro, frente as reformas antipovo, trabalhista, previdenciária, vende-pátria e o ataque a liberdade de manifestação e de organização da classe, o caminho é preparar a Greve Geral de Resistência Nacional que fará tremer a patronal e os reacionários, dando golpes profundos nesse sistema de exploração e opressão!

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