Proletários de todos os países, univos!

Por razão do nosso site ter ficado fora do ar, nesses últimos tempos por problemas, postamos o nosso Boletim do 1º de maio com atraso, porém a nossa saudação classista, foi expressa através dos boletins distribuídos aos operários e estendida à todo proletariado internacional, através da sua divulgação na integra pelo jornal A Nova Democracia (o qual agradecemos).

A Liga Operária saúda o proletariado internacional, classe mais avançada da história, cuja ideologia científica e verdadeira encarnada nas massas populares é capaz de varrer da face da terra o sistema de exploração e opressão que assola todos os povos e nações do mundo. Saudamos os revolucionários que constituíram a Liga Comunista Internacional e as massas populares de todo o mundo. Os operários, camponeses, indígenas e quilombolas, intelectuais honestos, funcionários públicos, mulheres, anciões do povo e a juventude combatente, que lutam contra o jugo do latifúndio, da grande burguesia e do imperialismo, principalmente ianque (norte-americano).

Saudamos os povos e nações oprimidas que resistem heroicamente às agressões das potências e superpotências imperialistas, que com pugnas e conluios, buscam a partilha e repartilha de um mundo já dividido. Principalmente as massas organizadas e dirigidas por vanguardas proletárias em Guerras Populares no Peru, Índia, Turquia e Filipinas. Saudamos as Lutas de Libertação Nacional na Palestina, Ucrânia, Síria e Iraque, no Norte da África e Oriente Médio, bem como saudamos as lutas do proletariado nos países imperialistas, onde as massas lutam contra os planos de austeridade (cortes de direitos). Reafirmamos que: as massas são todo-poderosas, se organizadas e dirigidas por uma vanguarda revolucionária consequente, se erguerá para se defender e consolidar o caminho da luta contra o imperialismo e seus lacaios e construir um novo mundo.

Saudamos todos os heróis e heroínas do povo na luta pela emancipação da classe, que verteram e seguem vertendo o seu generoso sangue, como os operários de Chicago – USA, assassinados nas jornadas de lutas do histórico 1º de maio de 1886. Essa data é celebrada por todos os lutadores e lutadoras do povo em todo o mundo. E deve ser mantida o mais alto reafirmando que os companheiros: Albert Parsons, Louis Lingg, Adolf Fischer, George Engel, August Spies, Michael Schwab, Samuel Fielden e Oscar Neebe (na imagem acima) são heróis do proletariado internacional e sempre estarão presentes em nossas lutas! Sigamos firmes na luta, organizando-nos e tomando em nossas mãos o nosso destino:

“Os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias, têm um mundo a ganhar” – Karl Marx e Friederich Engels.

 

Fora da Ucrânia tropas invasoras russas e imperialistas pró-ianque da OTAN!

A heroica resistência ucraniana se afirma como importante farol na luta anti-imperialista contra o agressor russo e as forças imperialistas da OTAN, impondo sérias derrotas estratégicas à ocupação russa, estagnando e derrotando em várias regiões os invasores imperialistas. Diante desse cenário, o imperialismo russo voltou suas atenções a seu objetivo mínimo: tomar Donbass, onde, hoje, as tropas russas controlam apenas a parte leste. O governo Zelensky segue na linha que tende à partilha da Ucrânia e à capitulação. Ele rasteja para que outras nações imperialistas entrem na guerra, e atribui ao imperialismo ianque o direito de negociar com os russos sobre os destinos do conflito. Mesmo sem uma direção revolucionária proletária consequente as massas populares ucranianas estão ativas na guerra de resistência conformando suas milícias e impondo derrotas contundentes ao invasor russo.

Apenas as massas trabalhadoras e os verdadeiros patriotas ucranianos, mobilizados sob a direção de vanguarda proletária, podem vencer, retomando o território parte por parte, persistindo na resistência até a expulsão completa do invasor imperialista e conjurando a interferência de outras potências ou da superpotência ianque.

Viva a heroica resistência do povo e nação ucranianos!

 

Sem ilusões: levantar alto a rebelião popular!

      Povo francês rebelados contra a “reforma” da previdência de                                             Emmanuel Macron

Guerras de rapina, miséria generalizada, pandemias e carestia como parte do cotidiano das massas empobrecidas são brutais sinais da crise geral de decomposição do imperialismo e de seu filho, o capitalismo burocrático. O que fica a vista é um sistema de exploração e opressão se batendo como uma fera ferida e busca as velhas soluções dar seus últimos suspiros: partilha do mundo entre as grandes potências e sistemáticos atentados contra as míseras liberdades democráticas impondo, palmo a palmo, o caminho do fascismo.

Em nosso país, as marionetes mudam de nome, mas seguem o mesmo caminho histórico de capachos do imperialismo aplicando suas três tarefas reacionárias. Em primeiro lugar, se batem para reestruturar o velho Estado, tarefa que está nas mãos do PT eleitoreiro, mas que nem seu discurso pelego e covarde consegue sustentar. Sua demagogia esconde o fascismo e tenta justificar o baile que dança com as raposas da velha política reacionária. Em segundo lugar, os planinhos para tentar tirar o país da crise estão sob a batuta do Sr. Fernando Haddad, projetinho frustrado para lançar uma nova geração de seguidores do Sr. Luís Inácio. Em terceiro lugar, a crescente rebelião das massas enfrenta raivosa ofensiva contrarrevolucionária, mas encontra a organização das massas como uma fortaleza que pulsa seu peso estratégico. De que serviu o grosso efetivo para cercar as massas camponesas em Rondônia no Acampamento Manoel Ribeiro? Um trapo estampando a consigna: “voltaremos mais fortes e mais preparados” prova a crescente capacidade de luta do movimento camponês combativo e sua força política.

O que vivemos, Companheiros, são verdadeiras batalhas! Os enfermeiros se levantam pela definição de seu piso salarial e o professorado luta pelo pagamento do mesmo; rodoviários realizam contundentes greves espalhadas pelo país e sinalizam sua força política no funcionamento da velha sociedade; a privatização de nossos recursos naturais encontra a resistência da pobreza organizada que lança seus golpes à imperialista Vale e impõe resistente combate a privatização da água na cidade de Ouro Preto.

Abandonemos qualquer tipo de ilusão e nos lancemos à luta! As ilusões do oportunismo não colam mais e o discurso eleitoreiro míngua a cada eleição. Nossa tática se sustenta em nossa luta e nossa capacidade de organização. Lutemos para construir a Greve Geral de Resistência Nacional plasmando nosso classismo, combatividade e independência. Nesse histórico 1º de Maio, levantemos alto seu significado celebrando a fundação da grande Liga Comunista Internacional; desfraldemos nosso aprendizado mais consciente e sistematizado concretado em nossa luta diária que encontra sua vanguarda e assume o caminho revolucionário. Basta de ilusões!

Preparar a Greve Geral de Resistência Nacional!

O movimento sindical e todos os lutadores da classe devemos lutar sob um plano de unidade e ação, pela revogação das leis antioperária e vende-pátria e pela garantia de manifestação e de organização. Esse movimento é fundamental para impor uma direção classista que supere a consciência e organização meramente por categorias, avançando na consciência de classe e fortalecimento do caráter nacional e popular da luta contra o aumento da exploração e repressão sobre o povo e contra a sangria das riquezas naturais imposta pelo latifúndio/agronegócio, mineradoras, bancos, etc. Sigamos o exemplo da combativa greve geral na França, que tem sacudido o país contra as medidas de austeridade!

Fortalecer e ampliar a aliança operário-camponesa!

nosso país, camponeses, quilombolas e indígenas impõem uma combativa resistência à ofensiva reacionária dos latifundiários do “agronegócio” que seguem encorajados, cometendo impunemente toda espécie de crimes contra o país e o povo. SO movimento camponês combativo se contrapõe a essa ofensiva latifundista reacionária, multiplicando as tomadas de terras, com dezenas de ocupações exigindo a desapropriação de latifúndios e a distribuição das suas terras aos camponeses.

  Denuncia de camponeses da área Tiago dos Santos, fecha rodovia, em RO

Uma cruenta repressão policial e paramilitar latifundista busca, em vão, frear essa justa e imparável luta pela terra, por meio de assassinatos e perseguições, como os recorrentes assassinatos de camponeses em Rondônia, na área Tiago dos Santos e no acampamento Escurão e as recentes prisões políticas de lideranças da luta pela terra, como o dirigente da Frente Nacional de Lutas (FNL), José Rainha, e do ativista da Liga dos Camponeses, Luzivaldo, no município de Campina Verde, Minas Gerais.

Nesse histórico 1º de Maio, devemos expressar nosso internacionalismo proletário impulsionando a rebelião popular, no campo e na cidade. A Liga Operária saúda a sagrada luta pela terra em nosso país, expressa na revolução agrária em curso, e a assume como exemplo de combate diário fortalecendo a estratégica e vital aliança operário e camponesa.

Terra para quem nela vive e trabalha! Viva a Revolução Agrária!

Click para acessar o nosso boletim do 1º de maio de 2023

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