Todo apoio à greve dos professores e técnicos nas universidades e institutos de educação!

Já são dezenas de universidades e centenas de institutos participando do movimento grevista! A adesão dos professores por todo o país à greve nacional a partir do dia 15/04, se somando à jornada de luta dos trabalhadores técnico-administrativos, marca um novo momento de crescimento da adesão e combatividade do movimento que, progressivamente, é incorporado pelo movimento estudantil (veja vídeo retirado do canal do ANDES – Sindicato Nacional acima da manifestação realizada no dia 17/04 em Brasília – DF). Em algumas universidades, como na Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), os estudantes promovem greves de ocupação. O movimento levanta ainda a bandeira da revogação do “Novo” Ensino Médio.

Por todo o país cresce a combatividade e o movimento se expande unificando professores, técnicos e estudantes desafiando a intransigência do governo oportunista de Luiz Inácio/PT e o imobilismo dos setores governistas e vacilantes no movimento. Professores, técnicos e estudantes atropelam essas direções que jogam para blindar o governo tentando, em vão, proteger os telhados de vidro no planalto. Combatendo posições oportunistas, que chegam ao cúmulo de apoiar a greve como forma de “defender o governo”, o fato é que tamanha é a força do movimento que esses setores chapa branca foram obrigados tomar posição pela greve para não ficarem ainda mais isolados.

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Essa nova torrente de indignação que agita as universidades brasileiras é uma resposta urgente da comunidade acadêmica e do povo brasileiro contra os sucessivos cortes de verbas, bolsas, ataques à assistência estudantil e imposição de políticas privatistas como a educação à distância (EaD), sucateamento e ataques ao direito de estudar, aprender, ensinar e produzir ciência no país! Os professores e técnicos administrativos amargam mais de década de arrocho salarial que acumulam perdas gigantescas, num período em que a inflação só fez crescer desde o início da pandemia e, quando muito, se “estabiliza” em níveis estratosféricos. Os estudantes que tiveram um recente aumento no valor de suas bolsas, pouco mais de um ano depois assistem ao corte do direito de incontáveis bolsistas.

O que dizer da continuidade do ajuste fiscal por meio do arcabouço fiscal? Para onde foram os mais de 4 bilhões cortados da educação, saúde e demais direitos sociais? A direita governa o país por meio da fachada de um governo de coalização presidido pela falsa “esquerda”. Luiz Inácio é figura de proa, cada vez mais todos veem que quem comanda o país é Artur Lira e sua quadrilha no parlamento. Como compreender o sucateamento e privatização do ensino público no país fora desse contexto?

Os trabalhadores, estudantes e todo o povo não têm outro caminho que lutar com unhas e dentes por seus direitos! Defender a universidade pública é defender a produção tecnológica e cientifica de nosso país! É defender a educação pública para os filhos do povo e a soberania nacional de nosso país! Em defesa da universidade e educação publicas rebelar-se é justo!

Liga Operária, São Paulo, 22 de abril de 2024.

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