Ato em apoio ao movimento camponês, indígena e quilombola da Baixada Maranhense

A Liga Operária se soma às entidades classistas e combativas que estão apoiando a realização de um ato político, que ocorrerá no próximo dia 21 segunda-feira às 19H, na UFMG – Campus Pampulha, Auditório Carangola (FAFICH) piso térreo e convida todos os ativistas a comparecerem, pois a luta pela terra no país é uma luta secular e as terras cada vez mais concentradas nas mãos de um menor número de privilegiados, que oprime a imensa maioria do povo.

Isso se dá, devido ao desenvolvimento no país de um capitalismo burocrático, completamente submisso ao imperialismo, principalmente ianque, que na crise geral, aprofunda-se na sua decomposição e para tentarem se salvar, submetem as suas colônias e semicolônias, as mais brutais exploração e opressão, transformando-as em meras exportadoras de matérias-primas.

Os camponeses, indígenas e quilombolas têm sofrido muito com essa política de opressão e com a criminalização dos movimentos de luta pela terra, principalmente por parte do velho Estado, que tem ´pela frente o reacionário governo Bolsonaro de generais, latifundista e defensor da violência contra o povo pobre, porém, no caso da Baixada Maranhense, onde os camponeses, indígenas, quilombolas e advogados do povo estão sendo perseguidos e presos, com a conivência do serviçal governador o revisionista Flávio Dino (PCdoB), que passa por cima da Constituição do Maranhão, que criou a APA – Área de Preservação Ambiental que estabelesse:

Art. 24 – As áreas das nascentes dos rios Parnaíba, Farinha, Itapecuruzinho, Pindaré, Mearim, Corda, Grajaú, Turiaçu e ainda os campos naturais inundáveis das Baixadas Ocidental e Oriental Maranhenses serão limitadas em lei como reservas ecológicas.

A Liga Operária e as demais entidades classistas e combativas, convocam todos a se somarem nessa justa luta, pois só destruindo o latifúndio e distribuindo as terras aos camponeses, indígenas e quilombolas é que vamos dar um salt

Ato em apoio ao movimento camponês, indígena e quilombola da Baixada Maranhense que vêm sendo atacados pelos latifundiários locais e pelo governo ao seu serviço.

A Baixada Maranhense abrange uma área formada por grandes planícies que se alagam na estação das chuvas e formam ilhas com grande capacidade para o desenvolvimento da economia camponesa comunitária. São aproximadamente 1 milhão de camponeses, índios e quilombolas que vivem e tiram seu sustento da região.Tanta riqueza em terras públicas viraram alvo da sanha de latifundiários e imperialistas que passaram a atacar e expulsar a população da região, cercando grandes quantidades de terras públicas, tal prática é proibida pela constituição do Maranhão e arruína a pequena economia comunal que vive da pesca nos alagados e do extrativismo e de pequenos plantios nas ilhas.

Em particular denunciamos o ataque mais recente, com as prisões preventivas dos cinco dirigentes camponeses: José Laudívio da Silva Diniz, Edilson da Silva Diniz, Emilde Cardoso Diniz, Antônio Carlos Silva Diniz e Joel Roque Martins Dutra realizadas na madrugada do dia 13/09 numa ação truculenta e ilegal (sem mandado e com carro sem identificação).

O ato público organizado pela ABRAPO (Associação Brasileira de Advogados do Povo), contará com a presença e apresentação de uma delegação do movimento Fóruns e Redes da Cidadania do Maranhão, principal organização de resistência dos camponeses, indígenas e quilombolas da região, e o apoio de entidades classistas e combativas.

O Ato ocorrerá nessa segunda-feira 21 de outubro no Auditório Carangola da FAFICH, Campus Pampulha Para os estudantes que necessitarem de certificado, cadastre-se na recepção.

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